(to com preguiça. Mais um flash back...no caso...flash black..rsrsr)
Eu tenho cabelo ruim...pronto, falei.
E digo mais.
Acho que além de ruim, meu cabelo é um mutante.
Sério mesmo, ele tem vida própria. É tipo um personagem do X-Men.
Eu sou apenas um meio de transporte pra ele.
E enquanto desfilo pra cima e pra baixo com esse mutante grudado na cabeça, ele vai assumindo as mais diversas formas.
Quando acordo: Forma de Cabelo do Bozo!!
Quando tomo banho: Foma de Pelo de Lhama!!
Quando corto: Forma de carpete!!
Quando bate um vento: bom, quando bate um vento não acontece absolutamente nada. Até parece que vento bagunça cabelo duro.
E olha que eu já tentei de tudo pra dar um trato carapinha.
É gel que resolve? Tome gel!!!
É cera? Tome cera!!
É musse? Tome musse!!
É bosta de camelo com jojoba? Tooooooomeeee bosta na cabeça!!
E na hora de comprar shampoo, então.
Shampoo pra quem tem cabelo ruim não vem com informação no rótulo, vem com ofensa. É mais ou menos assim: “shampoo para cabelos rebeldes, danificados, fracos, duros, lascados, fudidos e mal pagos”.
Olha, eu tenho tanta vergonha, mas tanta vergonha que acabo levando um pra “todo tipo de cabelo”. Não resolve nada, mas pelo menos não humilha, né?
Isso sem falar dos apelidos: Bom-Bril, Ninho de Mafagafo, Tufo do Mufurufo, até de Marge Simpson minha mulher já me chamou.
Caraca, precisa dessa ignorância toda?
Isso aqui na minha cabeça é só um cabelo ruim, não é doença não, gente. Pode passar a mão que não pega. No máximo vai dar uma enroscadinha, mas não é contagioso, não. Eu heim...
Resumindo, o Portador de Pixaim sofre tanto preconceito que eu já to achando que é vantagem rapar a cabeça. Ou por acaso, alguma vez você já ouviu alguém cantando por aí “é dos crespinhos que elas gostam mais.”
meu orkut: http://www.orkut.com.br/Profile.aspx?uid=15080158675100529274
segunda-feira, 30 de junho de 2008
quinta-feira, 26 de junho de 2008
VOA OU NÃO VOA?
sexta-feira, 20 de junho de 2008
AVIÃO
Elaine (minha amiga louca) estava fazendo as malas para uma viagem de negócios.
Estava indo passar uma semana na Alemanha.
Vendo o olhar aflito de sua filhinha, ela perguntou emocionada.
- Que foi, minha florzinha, já tá com saudade da mamãe?
- Não mãe, na verdade eu tava pensando: se o avião cair, explodir e você morrer…será que eu vou virar uma criança pobre?
segunda-feira, 16 de junho de 2008
SÓ LEIA SE FOR "DE MAIOR".
(outro flash back)
Estava deitado em minha cama. E já estava quase pegando no sono. Subitamente minha mulher vira pra mim e sapeca a seguinte pergunta:
- Pinto atrapalha na hora de dormir?
Pensei um segundo e respondi sem pestanejar.
- Se não for o meu, atrapalha.
Estava deitado em minha cama. E já estava quase pegando no sono. Subitamente minha mulher vira pra mim e sapeca a seguinte pergunta:
- Pinto atrapalha na hora de dormir?
Pensei um segundo e respondi sem pestanejar.
- Se não for o meu, atrapalha.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
ESPERMOGRAMA
(flash back)
Imaginem uma coisa constrangedora.
Não, não, nada disso…eu disse algo muiiiiiiiiiito mais constrangedor.
Pois bem, então lá vai: hoje fui fazer….um Espermograma.
Gente, nada no mundo pode ser mais vexaminoso do que isso.
Primeiro você chega na recepção e todo mundo te olha como se dizendo:
- Bom dia, punheteiro!
Aí, você faz cara de bom moço, faz cara de quem vai fazer exame de sangue, exame de fezes, exame do raio que o parta.
Mas na tua cara está escrito: Tu vai mesmo é descabelar o palhaço.
Aí você encosta no balcão da recepção e da maneira mais discreta e inaudível possível, fala para a mocinha:
- Vim fazer o spmgma.
- Como?
- Vim fazer o spmgma.
- Desculpa, não entendi.
- Vim fazer o spmgma.
- Ah! Espermograma (ela grita). Pode esperar ali com aqueles rapazes.
Olhei para os rapazes.
Deu pena de ver aqueles pobres diabos sentados ali a espera de seu destino.
A impressão que dava é que todos eles estavam indo para um paredão de fuzilamento.
Um olhava para o teto, outro olhava para o chão, alguns tinham um olhar perdido no vazio.
E todos eles tinham aquela inconfundível cara de cachorro fazendo cocô?
Me juntei ao bando de punheteiros.
Um a um eles foram sendo chamados para cumprir sua pena.
Alguns demoravam 15 segundos. Outros demoravam meia hora.
Alguns saiam de lá orgulhosos com potes lotados.
Outros saiam de lá como se tivessem dado uma tremenda duma brochada. Enfim, chegou a minha vez.
No corredor, já fui tentando lembrar de todas as cenas eróticas que vi em minha vida.
Mas, “lá em baixo” eu não sentia o menor sinal de vida. Apavorado, tive um diálogo mental com meu bingulim:
- Pelo amor de Deus, meu amigo, tu não vai me deixar na mão, né?
- Não seja bobo, MH, você é que vai me deixar na mão. rsrsr
- Pinto, idiota!!!!
(ele não respondeu)
Antes de entrar na salinha, rezei para que a enfermeira fosse uma loira peituda e devassa.
Mas ela não era bem assim. Na verdade, estava mais uma daquelas cantoras do grupo Fat Family.
Ela me entregou um tubo plástico para colher o .… digamos … “material”…e disse:
- Quer uma revista pra ajudar?!
- Heim?
- Precisa de uma revistinha para ajudar???!!!
- Ehr…uhr….ahr….na-não….
Me arrependi de ter dito isso.
Então, entrei num banheiro minúsculo e fiquei olhando para aquele tubinho plástico como se ele fosse a Juliana Paes.
E lá fui eu fazer o meu trabalhinho.
Créu velocidade 1…nada.
Créu velocidade 2…nada.
Créu velocidade 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9…nada!!
Créu velocidade 10, 11, 12…vai pinto idiota, não me mate de vergonha!!!!
Créu velocidade 13, 14,151617181920212223…ahhhhhh!!!!! Eu te amo Juliana Paes!!!!!!!
Me sentindo um verdadeiro garanhão, levei o, digamos… “material”… para a moça do Fat Family. Mas antes de entregar pisquei pro potinho e falei baixinho:
- Foi bom pra você também?
Passei pela recepção voando feito uma bala, sem olhar para os lados e tentando não ser notado. Já estava com a mão na maçaneta da porta, quando a recepcionista gritou:
- SENHOR MARCELO, O RESULTADO DO SEU ESPERMOGRAMA SAI NA PRÓXIMA QUINTA FEIRA!!!!!
Olhei sem graça para os presentes na recepção e não tive dúvida do que me diziam aqueles olhinhos peçonhentos:
- Até quinta, punheteiro.
Imaginem uma coisa constrangedora.
Não, não, nada disso…eu disse algo muiiiiiiiiiito mais constrangedor.
Pois bem, então lá vai: hoje fui fazer….um Espermograma.
Gente, nada no mundo pode ser mais vexaminoso do que isso.
Primeiro você chega na recepção e todo mundo te olha como se dizendo:
- Bom dia, punheteiro!
Aí, você faz cara de bom moço, faz cara de quem vai fazer exame de sangue, exame de fezes, exame do raio que o parta.
Mas na tua cara está escrito: Tu vai mesmo é descabelar o palhaço.
Aí você encosta no balcão da recepção e da maneira mais discreta e inaudível possível, fala para a mocinha:
- Vim fazer o spmgma.
- Como?
- Vim fazer o spmgma.
- Desculpa, não entendi.
- Vim fazer o spmgma.
- Ah! Espermograma (ela grita). Pode esperar ali com aqueles rapazes.
Olhei para os rapazes.
Deu pena de ver aqueles pobres diabos sentados ali a espera de seu destino.
A impressão que dava é que todos eles estavam indo para um paredão de fuzilamento.
Um olhava para o teto, outro olhava para o chão, alguns tinham um olhar perdido no vazio.
E todos eles tinham aquela inconfundível cara de cachorro fazendo cocô?
Me juntei ao bando de punheteiros.
Um a um eles foram sendo chamados para cumprir sua pena.
Alguns demoravam 15 segundos. Outros demoravam meia hora.
Alguns saiam de lá orgulhosos com potes lotados.
Outros saiam de lá como se tivessem dado uma tremenda duma brochada. Enfim, chegou a minha vez.
No corredor, já fui tentando lembrar de todas as cenas eróticas que vi em minha vida.
Mas, “lá em baixo” eu não sentia o menor sinal de vida. Apavorado, tive um diálogo mental com meu bingulim:
- Pelo amor de Deus, meu amigo, tu não vai me deixar na mão, né?
- Não seja bobo, MH, você é que vai me deixar na mão. rsrsr
- Pinto, idiota!!!!
(ele não respondeu)
Antes de entrar na salinha, rezei para que a enfermeira fosse uma loira peituda e devassa.
Mas ela não era bem assim. Na verdade, estava mais uma daquelas cantoras do grupo Fat Family.
Ela me entregou um tubo plástico para colher o .… digamos … “material”…e disse:
- Quer uma revista pra ajudar?!
- Heim?
- Precisa de uma revistinha para ajudar???!!!
- Ehr…uhr….ahr….na-não….
Me arrependi de ter dito isso.
Então, entrei num banheiro minúsculo e fiquei olhando para aquele tubinho plástico como se ele fosse a Juliana Paes.
E lá fui eu fazer o meu trabalhinho.
Créu velocidade 1…nada.
Créu velocidade 2…nada.
Créu velocidade 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9…nada!!
Créu velocidade 10, 11, 12…vai pinto idiota, não me mate de vergonha!!!!
Créu velocidade 13, 14,151617181920212223…ahhhhhh!!!!! Eu te amo Juliana Paes!!!!!!!
Me sentindo um verdadeiro garanhão, levei o, digamos… “material”… para a moça do Fat Family. Mas antes de entregar pisquei pro potinho e falei baixinho:
- Foi bom pra você também?
Passei pela recepção voando feito uma bala, sem olhar para os lados e tentando não ser notado. Já estava com a mão na maçaneta da porta, quando a recepcionista gritou:
- SENHOR MARCELO, O RESULTADO DO SEU ESPERMOGRAMA SAI NA PRÓXIMA QUINTA FEIRA!!!!!
Olhei sem graça para os presentes na recepção e não tive dúvida do que me diziam aqueles olhinhos peçonhentos:
- Até quinta, punheteiro.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
KOLYNOSSSSS, AHHHHHHH!!!!
Já reparou que a gente se recusa a aceitar que a pasta de dente acabou?
O tubo esta ali vaziozinho, mais anoréxico que a Amy Winehouse, mas você não joga fora.
Aperta daqui, espreme de lá e, de repente, “ploft”, sai uma gotinha de creme dental.
Aí você joga fora? Nem a pau Juvenal.
O próximo passo é começar a enrolar a base do tubo.
É meio como se o tubo de pasta de dente estivesse te escondendo algo e você estivesse torturando o pobre dabo pra ele abrir o bico.
E se não abre, o torturador apela para o cabo da escova de dente. E vai alisando o tubo até ficar mais liso que
cabelo de madame em dia de chapinha.
Bom, chega uma hora que o tubo se rende e dá seu último suspiro: “ploft”
E mesmo assim o sujeito guarda aquele cadáver de Colgate com Flúor. Pode????
Eu acho que a gente tem um certo apego ao tubo de creme dental. Acabar a pasta é mais ou menos como perder um parente. Com a diferença que parente você enterra (quando morre, de preferência), já a pasta de dente você não aceita a perda. Ela pode estar clinicamente morta, e você fica ali apertando o peitinho dela, como se estivesse fazendo uma massagem cardíaca até o defunto ressuscitar feito um zumbi antí-tártaro.
Minha pasta de dente, por exemplo, já acabou faz duas semanas. Mas eu não jogo fora. Aperto o tubo com força… não sai absolutamente nada de dentro… e eu escovo os dentes com aquele nada mesmo. É uma espécie de escovação psicológica. O que não anda nada psicológico é o meu bafo. Mas não é por causa de um bafinho á toa que eu vou me livrar da minha pastinha de dente querida. A propósito, alguém aí tem um Halls Preto pra me emprestar?
O tubo esta ali vaziozinho, mais anoréxico que a Amy Winehouse, mas você não joga fora.
Aperta daqui, espreme de lá e, de repente, “ploft”, sai uma gotinha de creme dental.
Aí você joga fora? Nem a pau Juvenal.
O próximo passo é começar a enrolar a base do tubo.
É meio como se o tubo de pasta de dente estivesse te escondendo algo e você estivesse torturando o pobre dabo pra ele abrir o bico.
E se não abre, o torturador apela para o cabo da escova de dente. E vai alisando o tubo até ficar mais liso que
cabelo de madame em dia de chapinha.
Bom, chega uma hora que o tubo se rende e dá seu último suspiro: “ploft”
E mesmo assim o sujeito guarda aquele cadáver de Colgate com Flúor. Pode????
Eu acho que a gente tem um certo apego ao tubo de creme dental. Acabar a pasta é mais ou menos como perder um parente. Com a diferença que parente você enterra (quando morre, de preferência), já a pasta de dente você não aceita a perda. Ela pode estar clinicamente morta, e você fica ali apertando o peitinho dela, como se estivesse fazendo uma massagem cardíaca até o defunto ressuscitar feito um zumbi antí-tártaro.
Minha pasta de dente, por exemplo, já acabou faz duas semanas. Mas eu não jogo fora. Aperto o tubo com força… não sai absolutamente nada de dentro… e eu escovo os dentes com aquele nada mesmo. É uma espécie de escovação psicológica. O que não anda nada psicológico é o meu bafo. Mas não é por causa de um bafinho á toa que eu vou me livrar da minha pastinha de dente querida. A propósito, alguém aí tem um Halls Preto pra me emprestar?
segunda-feira, 2 de junho de 2008
PINGUIM
Email que a minha minha amiga louca (isso mesmo, a Elaine) mandou para mim:
“então, MH, foi mais ou menos assim:
O Mauro (meu marido) tava cagando sossegado, lendo embalagens de shampoo, etc...
Daíííí, eu cheguei em casa com o motorista (eu sou chic, dá licença) e toquei a campanhia (pq estava sem chave).
Ele saiu do banheiro com a calça arriada...caminhando com passinhos de gueixa e com o bundão de fora.
Mas quando ele estava no meio da sala, quase chegando pra abrir a porta eu lembrei q tinha uma chave reserva e …ABRI A PORTA!!!!
Foi triste...ficamos parados ali... eu e o motorista... olhando aquela cena:
O Mauro correndo de volta feito um pinguim, tentando voltar pro seu habitat, pinto girando feito uma hélice e… xingando, xingando muito....foi triste.
Antes de ir embora o motorista comentou:
- Se fosse comigo, eu me matava. Juro dona Elaine, eu me matava.”
“então, MH, foi mais ou menos assim:
O Mauro (meu marido) tava cagando sossegado, lendo embalagens de shampoo, etc...
Daíííí, eu cheguei em casa com o motorista (eu sou chic, dá licença) e toquei a campanhia (pq estava sem chave).
Ele saiu do banheiro com a calça arriada...caminhando com passinhos de gueixa e com o bundão de fora.
Mas quando ele estava no meio da sala, quase chegando pra abrir a porta eu lembrei q tinha uma chave reserva e …ABRI A PORTA!!!!
Foi triste...ficamos parados ali... eu e o motorista... olhando aquela cena:
O Mauro correndo de volta feito um pinguim, tentando voltar pro seu habitat, pinto girando feito uma hélice e… xingando, xingando muito....foi triste.
Antes de ir embora o motorista comentou:
- Se fosse comigo, eu me matava. Juro dona Elaine, eu me matava.”
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